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Uma das grandes inverdades sobre o diabetes tipo 2, aquele associado à idade e aos hábitos de vida, é que ele é irreversível ou incontrolável.
Disseminar isso é sentenciar que o número crescente de pessoas com a doença – que hoje são 12 milhões de brasileiros – está condenado a tomar medicamentos por toda a vida, com pouca ou nenhuma interferência no controle da doença.
E mais :os levantamentos do governo afirmam que o número de brasileiros com diabetes cresceu 61,8% em 10 anos.
De fato, é preciso mudar para mudar.
É óbvio, mas alterar os índices de glicemia – os marcadores do diabetes – exige novas condutas. Engana-se quem pensa em revolução. É preciso esforço, mas não é uma penitência.
Os experts no assunto avaliam que apenas três passos já são suficientes para revolucionar a presença da doença no organismo e construir um caminho possível para ampliar um grupo chamado de ex-diabéticos. Isso é possível quando o corpo ainda produz insulina. Se este é o seu caso, acompanhe comigo.
Vamos aos passos.
Eliminar os quilos extras deve ser o objetivo número 1 de todos os diabéticos tipo 2 que ainda produzem insulina. A obesidade promove alterações cerebrais e metabólicas que resultam no diabetes tipo 2. A principal delas é que o pâncreas de quem come muito açúcar e gordura fica exausto.
A exaustão é explicada assim pelos médicos endocrinologistas: quanto mais carboidrato você come, mais glicose seu corpo produz.
Para sair da corrente sanguínea e chegar às células, a glicose precisa de insulina, produzida no pâncreas. Nos obesos, a insulina tem muito mais dificuldade para cumprir sua função (e muito mais trabalho). O órgão excretor tem que ‘trabalhar muito mais’.
Fica exaurido.
Entra em colapso.
Resulta no diabetes.
Perder peso é um alívio direto para o pâncreas e uma possibilidade real de ele voltar a funcionar em normalidade.
Veja também: Reverta Diabetes sem nenhum remédio e sem exercícios exaustivos
Controlar a ingestão de carboidratos é essencial para o controle do açúcar no sangue. Os estudos recentes mostram que diminuição da ingestão de carboidratos e aumento na ingestão de gorduras pode contribuir para diminuição da insulina e dessobrecarregar o pâncreas.
Usar as gorduras, com exceção da trans, precisa ser uma estratégia calculada para não privar o corpo de energia. Alimentos ricos em gorduras são uma necessidade para quem quer emagrecer sem ter que passar fome .
Isso porque, na privação súbita de energia, seu metabolismo fica baixo e o seu corpo dificultará a queima de Resultado? Você come pouco e não emagrece.
Quais são exemplos de alimentos bons para esta função e indicados pelos estudiosos? Abacate, nozes, avelãs, castanhas, chocolate amargo, salmão, carnes… Vale explorar.
Segundo pesquisas recentes, o diabetes tipo 2 é uma das principais doenças ligadas ao desequilíbrio de bactérias no organismo. Algumas delas produzem hormônios e bioquímicos necessários para controlar a doença metabólica. Outras nem tanto.
O estoque de bactérias boas precisa ser reabastecido. Os probióticos – encontrados nos alimentos e suplementos – são exemplos para ajudar no controle da doença.
Leite fermentado e kefir são algumas fontes naturais de probióticos.
Kefir é um alimento probiótico extraído da fermentação do leite, encontrado em lojas de produtos naturais, rico em bactérias benéficas ao funcionamento do seu organismo.
Um estudo publicado na revista Diabetologia mostrou também o efeito protetor do iogurte para a doença e um dos motivos é a presença dos probióticos nestes alimentos.
Veja também: Golden Six, um programa para combater e controlar Diabetes tipo 2, alcançando resultados efetivos nas primeiras 8 semanas