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Hoje eu quero falar especialmente com você que tem refluxo, um sintoma que tem crescido no Brasil e no mundo e hoje já afeta três em cada dez brasileiros, segundo uma pesquisa feita por um laboratório que produz remédios químicos para essa doença (olha que potencial de mercado, não?)
E resolvi falar sobre o assunto porque a verdade é que as soluções medicamentosas apresentadas para quem tem este mal são tão comuns como perigosas.
Digo isso porque o Omeprazol é provavelmente o medicamento mais indicado para quem convive com sensações como regurgitação, tosse seca e náusea após a refeição.
Por ano, a venda desses medicamentos para refluxo movimenta entre R$25 e R$50 milhões, de acordo com os dados.
O problema é que este remédio não age na causa raiz da doença… e os efeitos colaterais creditados a essa droga não são poucos.
Em uma análise observacional da Universidade de Hong Kong e Universidade College London, na Inglaterra, 63.000 adultos foram divididos, acompanhados durante 12 anos e separados em dois grupos. O primeiro tomou um medicamento da família “prazol”. O segundo, não.
Os resultados mostram que, após um ano de uso: a probabilidade de desenvolver câncer de estômago aumentou cinco vezes.
Já depois de três ou mais anos de uso contínuo, o risco amplia para oito vezes.
Agora, já pensou se você fosse apresentado a soluções naturais que, além de funcionarem melhor do que remédios, não projetam esses riscos?
Pois então. Este é meu trabalho diário.
Sou biólogo, especializado em fitoterapia clínica, há 13 anos eu estudo o poder das ervas medicinais e recebi tantos pedidos de socorro por causa do refluxo que decidi mergulhar no assunto.
Para que você entenda o poder das plantas, eu preciso que você entenda um pouco mais sobre o mecanismo envolvido.
Quando você come, todo o alimento vai para o estômago, certo? Na entrada dele, há uma válvula chamada cárdia que trabalha como se fosse o segurança da festa.
Abre a porta quando alguém está chegando, mas quando percebe que a casa chegou à lotação máxima, fecha a entrada até que tudo se ajeite.
São dois sensores que acionam a cárdia: um é a própria lotação estomacal e o outro é a acidez – característica do estômago.
Quando o suco gástrico, formado principalmente por ácido clorídrico, começa a surgir para digerir o alimento, a cárdia fecha para que tudo funcione bem.
Nem sempre o refluxo é sintoma do excesso de ácido!
Pois bem.
Em situação de refluxo, a cárdia perde a noção e o critério para abrir e fechar.
Sem o funcionamento da válvula, a catraca pode ficar aberta quando não deveria.
Com isso, a acidez que era só para ficar no estômago faz o caminho inverso, lesando a faringe, a traqueia e todo o início do sistema digestivo, em um ciclo de inflamação.
Resultado? Refluxo e sintomas que incomodam e tiram a paz mesmo em momentos sem alimentação.
Quase sempre, as pessoas associam que é o excesso de ácido que enlouquece a cárdia, fazendo o suco gástrico sair pela porta errada.
Minha experiência mostra, no entanto, que a deficiência deste líquido também é prejudicial e pode bagunçar a segurança da sua digestão.
É aí que está o X da questão.
Os “prazóis” da vida não têm inteligência para saber se o seu caso é de excesso ou de deficiência de ácido clorídrico. Portanto, o medicamento age exterminando o ácido clorídrico tão importante para seu organismo.
Sim, você pode até sentir um alívio da queimação. Mas bagunça o funcionamento da cárdia e o resultado é refluxo sempre que você tenta parar de tomar o remédio.
Como eu já disse, em minhas pesquisas eu encontrei plantas que têm o poder de organizar as funções da sua válvula cárdia.
A Guaçatonga (Casearia sylvestris) e o Alecrim (Rosmarinus officinalis) são apenas dois exemplos que, quando somados, ajudam a equilibrar o funcionamento da válvula cárdia, diminuem a inflamação e aliviam os sintomas. E o melhor: sem nenhum efeitos colateral a longo prazo se usadas com segurança e propriedade.
Para isso, é preciso saber reconhecer as ervas naturais, saber como misturá-las e a melhor maneira de usar para potencializar os efeitos e é isso que eu me proponho a fazer e a ensinar.