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Enquanto nos preocupamos com todos os possíveis desdobramentos do coronavírus, como adoecimento, perda de um ente querido, desemprego, entre outras, cresce uma ameaça silenciosa.
Já mencionei, em outra oportunidade, um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) que mostrou que os casos de depressão entre os brasileiros praticamente duplicaram no intervalo de pouco menos de um mês, após a implementação de medidas de distanciamento social.
Muitos dirão que esse adoecimento é natural e muito fácil de ser resolvido, com a administração de medicamentos controlados.
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Se fosse simples assim, a depressão não seria considerada, pela própria Organização Mundial da Saúde, como o “mal do século 21”, não é mesmo?
O que estou querendo dizer é que em boa parte dos casos, a depressão é sinal de que algo está acontecendo, algo muito mais profundo e duradouro.
É claro que, para uma minoria, existe de fato uma deficiência metabólica, que afeta a produção de serotonina, aquele que é chamado de neurotransmissor do bem-estar.
Mas não é algo tão comum assim. E se falamos de um aumento gradativo nos casos, fica claro que a depressão não é uma doença exclusivamente genética, como alguns acreditam.
O problema deste raciocínio é que ele nos leva, quase que sem freios, para uma saída medicamentosa. E essa não precisa ser a única rota.
Agora, muita calma: não estou falando que os medicamentos não têm seu valor. Eles, muitas vezes, são fundamentais para salvar uma vida.
Mas o que uma meta-análise publicada no British Medical Journal descobriu é que existe, sim, uma medicalização exacerbada dos pacientes com diagnóstico de depressão.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Liverpool e da Duke University Medical Center, nem todo paciente com depressão moderada apresenta melhoras ao receber tratamento com antidepressivos.
“As evidências da meta-análise mostram que, em estudos clínicos controlados, drogas antidepressivas tiveram pouco ou nenhum efeito sobre a depressão moderada, em comparação ao placebo”, escreveram os especialistas.
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Precisamos, sim, entender a gravidade da depressão, sem anular o fato de que a tristeza também é um sentimento comum ao caminhar da vida.
E nem toda tristeza precisa ser tratada, exclusivamente, com um comprimido.
Muitas vezes, o controle da condição pode ser alcançado com a mudança de hábitos simples, como investir em uma alimentação adequada, ter um sono regular, praticar uma atividade física regularmente e até contar com um elemento natural, como o óleo de peixe – ômega 3.
O ômega 3 é uma gordura essencial que cuida da nossa saúde como um todo. Chamamos de “essencial” porque é algo que, naturalmente, nós não produzimos, sendo necessária a compensação por meio de alimentos e suplementos.
No cérebro, ele também faz uma grande diferença, principalmente dois de seus principais ácidos graxos, chamados de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA).
Quando estamos com baixos níveis de ácidos graxos no organismo, a comunicação entre os nossos neurônios é reduzida, o que está diretamente ligado às doenças neurológicas.
E em 2005, a Clínica de Nutrição e Medicina Preventiva da Universidade de Creta, a maior e mais populosa ilha da Grécia, confirmou a associação: a baixa ingestão de DHA a longo prazo está relacionada a um maior risco de depressão em indivíduos adultos.
Baixos níveis de ômega 3 podem ocasionar a depressão, segundo as pesquisas.
Uma meta-análise publicada na revista científica Nature revisou 26 estudos desde 2017, com mais de 2.160 participantes, e chegou a uma conclusão surpreendente.
Uma suplementação rica no componente EPA (ácido eicosapentaenoico), presente no ômega 3, teve efeitos positivos sobre os sintomas da depressão, superiores ao placebo.
E o melhor: sem efeitos colaterais, algo que é muito comum no tratamento medicamentoso da depressão.
Aqui, cabe uma ressalva: é óbvio que o ômega 3 sozinho não opera milagres. E quando falamos de depressão e suplementação, precisamos de um trabalho contínuo. Um estudo que traz a relação causa e efeito de uma substância no organismo sempre terá um viés.
Mas ômega 3 não vai te fazer mal. E se ele projeta benefícios, eu sempre vou defender a sua utilização.
Por isso, se você deseja acrescentar um importante soldado à linha de frente contra a depressão, não pode deixar de fora o ômega 3.
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Como suplementação, você pode ingerir em média 1g por dia de cápsulas gelatinosas de óleo de Krill junto às principais refeições.
Se optar por aumentar os níveis de ômega 3 por meio da alimentação, lembre-se de consumir, pelo menos duas vezes por semana, postas de peixes gordos e selvagens, como atum e sardinha.
Salmão, eu não recomendo. A versão popular no Brasil é criada em cativeiro e, apesar do preço, não oferece os nutrientes e a qualidade ideal para os benefícios mencionados acima.