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A quinoa já teve um ano exclusivamente dedicado a ela, em uma homenagem da Organização das Nações Unidos (ONU). Motivo? Por conta de sua importância nutricional e econômica.
O intuito desta campanha era evidenciar o poder que este alimento tem. Principalmente para as populações que não têm acesso a fontes ricas em proteínas.
Outro ponto ressaltado foi o reconhecimento dos povos da região dos Andes, que foram uma espécie de “guardiões” da quinoa, conservando-a para o presente e para o futuro.
Sabe, leitor, eu sou apaixonada por História.
Talvez, seja por este motivo que fico surpreendida (e feliz) quando percebo que a maioria dos chamados “superalimentos” tem sempre um pezinho no passado.
Parece-me que o atual consumo dessas iguarias é, na realidade, um resgate desta forma mais natural de se viver, baseada na riquíssima e sábia cultura das civilizações que habitaram o planeta há séculos.
No caso da quinoa, falo dos Incas, que habitaram territórios da nossa América do Sul – onde, atualmente, costumamos chamar de Equador, Peru, Bolívia e Chile – até serem extintos após a colonização espanhola. E os benefícios perduraram por todo este período, ainda que a industrialização tivesse provocado uma pane na tradição.
Mas hoje é dia de resgatar a quinoa, e vou te contar os motivos.
Olha só que curioso. O cultivo da quinoa era um ato sagrado para os Incas. Eles a utilizavam não só como um simples alimento, mas também para a cura de resfriados, parasitas intestinais e até picadas de inseto.
Os soldados do exército Inca se alimentavam continuamente com este alimento, pois assim conseguiam a energia necessária para conquistar os tantos territórios que foram dominados.
Além disso, ela tem uma outra particularidade. A NASA (National Aeronautics and Space Administration) a considera como o alimento perfeito para o consumo nas expedições espaciais. Ou seja, tem e já tivemos muitos astronautas vivendo de quinoa.
Fico pensando aqui comigo se as crianças incas que comiam a quinoa há muito, muito mais de 500 anos atrás, seriam capazes de imaginar que, um dia, o homem viajaria pelo espaço comendo o mesmo alimento que elas.
Os poderes e fama da quinoa – cujo nome científico é Chenopodium quinoa – vão além de sua importância histórica. Confie em mim, leitor: estes grãos não vão parar nas dietas saudáveis à toa.
Considerada um pseudocereal (pois sua composição química remete aos cereais, porém não é considerada um), ela foi reconhecida como um alimento completo devido à sua qualidade proteica.
Nutricionalmente falando, as proteínas contidas na quinoa são similares às encontradas nas carnes, ovos e leite. E por que será que ela é tão boa assim?
Olha só os principais componentes da quinoa:
A quinoa é classificada também como uma fonte completa de proteína, pois fornece todos os aminoácidos essenciais.
Os aminoácidos essenciais são aqueles que o nosso organismo não produz, e que temos que consumir por meio da alimentação.
Grande parte deste macronutriente presente na quinoa é formado por amidos, fibras insolúveis e pequenas quantidades de açúcares. Muitos desses amidos são tipo resistentes, ou seja, escapam da digestão e acabam alimentando as bactérias amigas da flora intestinal.
Desta quantidade, 80% é composto por gorduras boas, como a poli-insaturada e a monoinsaturada.
A quinoa cozida é uma boa fonte de fibras, batendo até os índices do arroz integral e do milho.
Quem está em busca de antioxidantes, vai encontrar na quinoa uma boa aliada. Ela é rica em vitaminas do complexo B, manganês, fósforo, ferro, magnésio, zinco e cobre. O bacana, leitor, é que a quinoa não contém glúten. Ou seja, para quem sofre de intolerância à essa substância, este alimento é mais do que bem-vindo.
Quem também se beneficia bastante com o consumo de quinoa, principalmente pelo perfil proteico dela, são os vegetarianos.
Pessoalmente, ainda não entendo por que os alimentos naturais, na maioria das vezes, são vendidos em estabelecimentos diferentes dos demais.
A quinoa, por mais que esteja ganhando a merecida popularidade, é mais um ingrediente que você pode encontrar nos mercados especializados em saúde natural.
Segundo a nutricionista Fernanda Furlan, a quinoa em flocos pode incrementar iogurtes e frutas. “Fica supergostoso”, afirma. Quando ela está em forma de grãos, antes de tudo, é preciso cozinha-la. Então, a nutricionista Fernanda indica que você use em tabules ou mesmo em substituição do arroz.
Para que o valor nutricional do alimento não seja perdido, é necessário fazer o cozimento da maneira correta. A quantidade de água e tempo carecem de atenção. Outra dica da nutri é ficar atento ao sabor, já que algumas quinoas ficam amargas. Para amenizar este efeito, ela sugere que você lave bem os grãos e os deixe-os secar para depois cozinhar.
Muitas dietas que propõem o emagrecimento têm a quinoa como ingrediente. De fato, por conta da sensação de saciedade que ela provoca e das proteínas e também pela acelerada que ela dá no metabolismo, o grão até pode ajudar no processo.
A nutricionista Fernanda, no entanto, enfatiza que perder peso comendo a quinoa será o resultado de um conjunto de fatores, entre eles a alimentação saudável. Portanto, amigo leitor, não caia no conto de dietas milagrosas que se baseiam no consumo desta herança inca.
Já para a diminuição das taxas de açúcar no sangue, o consumo da quinoa é bacana. E ela está sempre entre as dicas do nosso consultor, o médico Dr. Leonardo Aguiar.
Segundo uma pesquisa que li – realizada pelo Departamento de Química Alimentícia e Nutrição, da The Jagiellonian University, em Cracóvia, na Polônia –, a ingestão de quinoa diminuiu os níveis de colesterol, triglicérides e açúcar de ratinhos, ainda que os bichos tivessem uma dieta rica em frutose.
E a gente já aprendeu na Jolivi que o nosso organismo, pasme, tem muitas semelhanças com o dos ratos. Ou seja. Fazer bem para estes animais é o primeiro passo para cogitarmos que faz muito bem para nós também.
O cultivo da quinoa, de acordo com Claudia Mónika Haros, do Instituto de Agroquímica e Tecnologia dos Alimentos, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas , de Valência, na Espanha, pode ser realizado em solos áridos e sem a necessidade de muita água. Ou seja, é uma produção mais simples e sustentável do que outros alimentos.
A especialista ainda comentou em uma entrevista para o blog da instituição que, para obtermos um quilo de carne, é preciso alimentar o animal com 4 quilos de cereais. “Esse desequilíbrio vai aumentar ao longo dos anos, devido às alterações climáticas, ao destino de cereais para a produção de biocombustíveis e ao aumento da população mundial, colocando a segurança alimentar em risco”.
E quem desponta como uma alternativa? Aposto que você já sabe a resposta.
Bom, experimente a quinoa, a alternativa ambientalmente correta, e conte-me como foi por meio do e-mail contato@jolivi.local.
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