LIBERE JÁ O SEU ACESSO À MAIOR BIBLIOTECA DA SAÚDE NATURAL DO BRASIL
Ao clicar no botão, você concorda com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade, incluindo o uso de cookies e o envio de comunicações.
Se eu te contasse quantos pacientes me procuram, desesperados, com o exame de colesterol em mãos, você não acreditaria.
Tenho amigos cardiologistas que enfrentam a mesma questão: o pânico generalizado em relação ao colesterol LDL, batizado erroneamente de colesterol ruim.
Talvez seja até o seu caso e é por isso que estou aqui, para te abrir os olhos para esse que considero ser um dos maiores tabus da medicina.
O que acontece é que o colesterol é acusado, injustamente, de ser o maior causador de doenças cardiovasculares, e eu entendo o pavor que elas provocam.
São mais de 1.000 mortes por dia, cerca de 43 por hora – ou uma morte a cada um minuto e meio, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O culpado, porém, está longe de ser o LDL.
Veja, o problema começa logo aí: poucas pessoas, incluindo meus colegas de profissão, sabem explicar o que é o colesterol, qual é a sua função, onde o real perigo se encontra.
Para começo de conversa, essa molécula colesterol é fundamental para a nossa sobrevivência.
Ela ajuda na síntese de hormônios, contribui para a estrutura das membranas celulares e, na medida certa, repara danos no interior dos vasos sanguíneos.
E por que, então, o colesterol foi demonizado?
São interesses obscuros e manipulações de toda sorte que sustentam essa má fama do colesterol.
No entanto, em nome da sua saúde de verdade, eu fiz a lição de casa. Mergulhei em inúmeros estudos científicos. Li, de ponta a ponta, e tenho a minha prática clínica que mostra o quanto a culpa do colesterol está sendo mal interpretadas.
Errou quem te disse que colesterol aumenta o risco de infarto
Olha só: um estudo muito impactante – e pouco conhecido – aponta que 75% dos pacientes hospitalizados por infarto nos EUA estavam com os níveis de LDL normais.
Essa pesquisa foi feita com 136 mil pacientes internados em 541 hospitais, entre 2000 e 2006.
Já uma análise de 22 grandes estudos publicados, que avaliou a reedição do colesterol na prevenção de doença coronariana, concluiu que reduzir o LDL não impacta a mortalidade, e é pouco provável que previna doença cardíaca coronariana (Ravnkov, 1992).
É por isso que eu digo que tudo o que você sabe sobre o colesterol está ERRADO.
O colesterol LDL é muito mais do que uma molécula do mal. Um estudo realizado em 2010, por exemplo, descobriu que existem 11 subtipos de LDL – e só DOIS deles são ruins, de fato.
Estes dois subtipos em questão, são moléculas muito pequenas, que podem invadir a camada mais superficial do interior dos vasos sanguíneos.
Mas isso só ocorre se essa cama do vaso estiver lesionada. E não é o colesterol que “machuca” essa proteção, entende?
É praticamente culpar o policial que está na cena do crime de ser o autor do ato errado.
Já as outras 9 formas de LDL não são nocivas de forma nenhuma e não deveriam ser zeradas, já que têm papel até na produção dos hormônios sexuais, como a testosterona.
Mas não é a recomendação com a qual muitos de vocês saem do consultório, não é mesmo?
Eu sei o que acontece.
Ao fim da consulta, o médico passa duas orientações desastrosas:
Sobre a primeira recomendação que pode estar equivocada, eu preciso te contar.
Esse medicamento chamado estatina, além de diminuir o Colesterol LDL, esconde o verdadeiro perigo, pode levar a problemas como:
Por isso, em vez de apenas temer o colesterol e tomar estatina sem nenhum questionamento, eu recomendo que você abra os olhos para outros fatores, como o exame de triglicérides.
Quanto mais alto o triglicérides, maiores são as chances de encontrarmos moléculas pequenas de LDL no sangue, que são aquelas que conseguem se infiltrar nas paredes dos vasos sanguíneos.
E o que aumenta o triglicérides, Victor? Carboidratos em excesso, farináceos, alimentos processados e gorduras de má qualidade (hidrogenada e trans).
Viu que eu falei gorduras de má qualidade? É aí que entra a importância de me aprofundar no assunto…
Gorduras presentes em carnes, banha de porco, bacon, ovos, azeite de oliva e oleaginosas, sem exagero, não oferecem nenhum perigo.
O problema é que, no desespero para baixar o colesterol, muito pacientes acabam eliminando as gorduras boas do cardápio, aumentando o consumo de carboidratos.
Consumir gorduras boas pode ser benéfico para o seu coração
E olha só: uma meta-análise de 21 estudos, incluindo 347 mil indivíduos seguidos por entre 5 e 23 anos, concluiu que a ingestão de gordura saturada não aumentou o risco de doença coronariana ou AVC (SIRI-TARINO et. al., 2010).
Portanto, você não precisa ter medo das gorduras de origem animal.
O importante é saber que, dentro de um contexto alimentar equilibrado, com boa nutrição, gorduras presentes em comida de verdade estão liberadas, desde que não haja excesso.
Por fim, quero terminar essa nossa conversa falando de um nutriente que realmente salva o seu coração de danos irreparáveis: a vitamina B12.
Se você quer, de fato, proteger o seu coração, comece esquecendo tudo o que já te falaram sobre colesterol e comece a valorizar a B12 na sua alimentação.
Essa vitamina, juntamente a outras do complexo B, ajuda a frear os danos das paredes arteriais e que pode estimular a formação de coágulos sanguíneos e placas de gordura.
Como eu expliquei antes, o perigo para doença cardíaca está na lesão dessa parede e não no colesterol que circula dentro do vaso.
São boas fontes de vitamina B12 justamente os alimentos de origem animal, tais como: bife de fígado, marisco, ostras, salmão, queijo fresco e ovos.
Outra opção é fazer a suplementação otimizada deste nutriente, sempre em dosagens adequadas.
Mas atenção: não basta ir na farmácia comprar a vitamina B12 para se afastar do risco cardiovascular.
É preciso, antes, se concentrar na construção de uma boa saúde, de modo que você esteja apto a absorver todos esses nutrientes.
E eu vou te ajudar nessa construção, não tenha dúvidas. E vou quebrar todos os mitos médicos que podem te adoecer.
Continue comigo para desvendar o verdadeiro caminho da saúde.