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Desde que o governo federal anunciou, no início da semana passada, novas diretrizes que apoiam o uso da cloroquina e hidroxicloroquina no estágio inicial da Covid-19, eu não descansei.
Muito menos nossos médicos — que dirá os nossos grupos de Whatsapp e Telegram. Entre aqui para não perder nenhuma informação sobre coronavírus (eu estou lá todos os dias com uma informação nova para você).
O que você e todos querem saber: cloroquina funciona mesmo? A Jolivi apoia o uso da cloroquina? O que dizem os estudos renomados?
São tantas perguntas que eu tenho a obrigação de apresentar o que, hoje, temos de concreto sobre o uso da cloroquina e hidroxicloroquina.
Antes de esclarecer se cloroquina funciona mesmo contra Covid-19, preciso explicar o que é cloroquina e hidroxicloroquina e para que elas servem.
Cloroquina e hidroxicloroquina são medicamentos diferentes, a primeira tem outros compostos que visam diminuir a toxicidade creditada à segunda.
Mas ambas bebem da mesma fonte natural: foram feitas com o princípio ativo quinina, presente na planta quina, muito comum no nordeste brasileiro.
Segundo a Faculdade de Farmácia da USP, no século XVII, na América do Sul, os jesuítas observaram o uso de cascas de quina pelos indígenas no tratamento de febre.
Depois, a quinina foi muito utilizada contra a malária até a Primeira Guerra Mundial, quando a dificuldade em seu abastecimento tornou necessária a formulação de antimaláricos artificiais.
Pesquisa aqui, fórmula ali, assim surgiu a cloroquina, produzida hoje por muitos laboratórios.
Os efeitos em doenças autoimunes começaram a surgir anos depois e existem pessoas que usam há mais de uma década.
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Como todo fármaco, tem efeitos colaterais no uso irregular, como cegueira e taquicardia. Mas, do lado positivo, a eficiência também existe e agora aparece para os vírus.
Um dos principais mecanismos de ação do remédio é justamente estimular a ação do zinco dentro das células, mineral que tem a capacidade de inibir a ação inflamatória viral.
Sim, o seu uso pode ser promissor se usado de forma correta.
Não, ainda não dá para dizer que a cloroquina funciona mesmo contra Covid-19 e que você deve usar por conta própria, até porque não há dosagens padronizadas.
A mais recente “bomba” entre aqueles que defendem e contestam o uso da cloroquina foi jogada recentemente pelo estudo publicado no The Lancet.
A pesquisa, a maior já feita sobre o medicamento e o coronavírus, concluiu que a droga não apresentou benefícios satisfatórios e ainda acarretou maior risco de morte para os pacientes usuários.
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Vale dizer que entre os 96.032 pacientes pesquisados e analisados existem diversos tipos de situações em que a cloroquina foi usada. Em alguns, 48 horas após os sintomas. Em outros, só quando evoluíram para a necessidade da ventilação mecânica.
Para te trazer uma resposta concreta, procurei o Dr. Naif Thadeu, cirurgião e nutrólogo da casa, que tem tratado muitos pacientes com coronavírus.
Para ele, a chave da resposta sobre a eficácia do remédio está justamente aí: quando ela entra em ação.
Compartilho aqui o que ele me contou, sempre ressaltando que a ciência está em movimento e a qualquer momento um fato novo pode mudar a rota das opiniões:
![]() Já atendi 30 pacientes e todos responderam ao tratamento. Neles, usei hidroxicloroquina, associada à azitromicina e ao zinco. Esse combo tem demonstrado uma ação interessante e potente no quadro viral.Mas, tem um detalhe absolutamente importante. O uso dessas três substâncias precisa de acompanhamento médico. Eu não aconselho aos assinantes da Jolivi que tenham a hidroxicloroquina em casa. Ou, quando estiver com suspeita ou confirmação da doença, tomar por conta própria. É preciso que o médico acompanhe o tratamento e o histórico cardiológico do paciente. Isso porque, embora menos tóxica, a hidroxicloroquina provoca alteração eletrocardiográfica nos pacientes. Portanto, o que é preciso fazer: os pacientes, principalmente aqueles que têm histórico de arritmia cardíaca, precisam fazer dois eletrocardiogramas ao longo do tratamento com esse medicamento. O eletrocardiograma deve ser feito antes de se tomar a primeira dose de hidroxicloroquina. Então,o paciente usa a prescrição por dois dias e faz novo eletrocardiograma, antes de tomar a terceira dose. Se tudo estiver bem, ele toma pelos três dias seguidos. O tratamento é de cinco dias, no total. Agora, se o paciente apresentar alterações no eletrocardiograma no terceiro dia, o médico precisará iniciar um tratamento conjunto com um antiarrítmico. Por isso, eu alerto: esse tipo de tratamento precisa ter acompanhamento médico. E com um médico com experiência no uso da hidroxicloroquina, sobre seus efeitos benéficos e sobre sua toxidade. A minha experiência mostra que, como ela age muito bem no vírus, a hidroxicloroquina precisa ser usada no início do tratamento. Se for tarde demais, esse paciente vai desenvolver o quadro respiratório intenso, que deixa de ser só um quadro viral. Nessa situação, passa a ser um quadro imunológico e circulatório. É nesse cenário de agravamento que o paciente será encaminhado para a UTI e entubado. Aí, não é mais o vírus que o médico tem que combater. O tratamento é outro, completamente diferente. Isso porque, nesse estágio, há duas outras doenças completamente diferentes de virose, que foram causadas pelo vírus, mas já não são mais combatidas com o medicamento do tipo hidroxicloroquina. Então, é importante entender que a hidroxicloroquina tem que ser utilizada no início dos sintomas, quando o paciente pensa que ainda está muito bem. É nesta fase. E sempre com acompanhamento médico. Disso, não dá para abrir mão. |
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Diante dessa aula do Dr. Naif Thadeu e da Dra. Denise de Carvalho, você já tem em suas mãos as informações necessárias para o que já é chamada de nova droga da política e saber se a cloroquina funciona mesmo contra Covid-19.
E aqui não tem trincheira. O lado defendido é o seu. Da sua saúde.
O melhor tratamento para uma doença, diz o Dr. Lair Ribeiro, é não ficar doente.
Se você ainda não adoeceu, o conselho que, eu, Fernanda, pessoalmente te dou é aumente a sua ingestão de nutrientes protetores, como os alimentos ricos em vitamina C e outros soldados do sistema imune.
Referências bibliográficas: